quarta-feira, 18 de novembro de 2009

E quando o repórter interpreta errado?

É bem verdade que as notícias que chegam às nossas mãos, sejam elas através do impresso, da web, da rádio, da TV ou qualquer outro meio utilizado hoje para veicular informação, podem de alguma forma possuir um grau de inexatidão ou até mesmo erros gravíssimos. Esse não é um fato distante de nós. O repórter não se atem apenas em relatar os fatos tal qual ocorreram.
Na tentativa de agregar valor à notícia, o repórter acrescenta informações relevantes que complementam a matéria para uma melhor compreensão do fato noticiado. Não há problema algum se o repórter faz a utilização dessas informações complementares. Acontece que geralmente não se tem o tempo necessário para realizar uma boa apuração, em virtude do curto prazo que o repórter dispõe para fechar uma matéria (isso quando consideramos os meios que transmitem notícias quase que em tempo real, como a internet).

O aspecto que devemos nos preocupar é quanto aos problemas de interpretação do repórter ao apurar e escrever uma matéria que chega a dezenas, centenas e milhares, e porque não milhares de pessoas pelo mundo afora, que merecem pelo menos ser bem informados sobre os fatos sociais que afetam direta ou indiretamente a sua condição de cidadão que tem seus direitos expressos na constituição.


Texto produzido por Anderson Kleiton com exigência da disciplina Técnicas de entrevista e reportagem.